MENU

Vitória da oposição sindical. Justiça afasta Amaral da presidência do sindicato d

Em decisão publicada no dia 21 de maio de 2009 a Juíza do Trabalho Andréia Alexandra Barreto(...)

Publicado: 22 Maio, 2009 - 10h28

Escrito por: Olho Vivo Rondônia – publicado dia 21

Em decisão publicada no dia 21 de maio de 2009 a Juíza do Trabalho Andréia Alexandra Barreto Ferreira, da 6ª Vara do Trabalho, no processo 0129.2009.006.14.00-6, relata as inúmeras irregularidades praticadas por Antonio Acácio Moraes do Amaral, da Força Sindical, no Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (STICERO) e ao final determina o cancelamento de registro de processo eleitoral no Cartório e a nomeação de uma Junta Governativa indicada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

 

Para Raimundo Soares da Costa, popularmente conhecido como Toco, Líder da Oposição Sindical contrária aos abusos de Amaral, a decisão da Justiça representa uma grande vitória de um movimento que começou no dia 14 de janeiro deste ano, quando ele juntamente com os companheiros Elioni Sebastião Laia, Francisco das Chagas Costa, o Chaguinha e Altair Donizete de Oliveira denunciaram ao MPT que o STICCERO era ilegalmente controlado por Amaral, através de procuração e que assinara acordos e convenções coletivas prejudiciais aos trabalhadores.

 

A sentença da Juíza confirma as principais denúncias feitas pela oposição sindical nos últimos quatro meses, sobre as irregularidades praticadas por Amaral, como impedir ilegalmente a filiação de trabalhadores das Usinas do Madeira para evitar a criação de chapa de oposição; o fato do Sindicato estar sem diretoria eleita desde o dia 29/01/2009 e manipulação do processo eleitoral visando continuar controlando o STICCERO.

 

Entre os absurdos cometidos por Amaral no processo eleitoral do sindicato, destacados pela Justiça, estão: o fato de Antonio Amaral ter sido nomeado presidente da comissão eleitoral, em outubro do ano passado, e ter saído como candidato a presidente da única chapa que conseguiu se inscrever; e a falta de divulgação das eleições, que foram reconvocadas através de edital publicado no dia 31 de março onde não apareceu sequer o nome do STICCERO ou qualquer orientação sobre as eleições.