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Novo plano de habitação de SP prevê verticalização da cidade como solução p

São Paulo – O novo Plano Municipal de Habitação (PMH) de São Paulo aposta na verticalização da(...)

Publicado: 16 Setembro, 2010 - 01h50

Escrito por: Agência Brasil – publicado dia 15

São Paulo – O novo Plano Municipal de Habitação (PMH) de São Paulo aposta na verticalização da cidade como solução para o déficit de moradias no município. O projeto, que está em fase de discussão, pretende traçar uma meta para construção e adequação de casas populares até 2024.

 

Segundo o secretário de Habitação, Ricardo Pereira Leite, a capital paulista precisará de, pelo menos, 740 mil novas moradias para atender à população sem casa própria. Dessas, 133 mil seriam destinadas a famílias que vivem hoje em áreas de risco e mais 706 mil para serem construídas nos próximos 15 anos.

 

Para a construção das casas, porém, seriam necessários 37 milhões de metros quadrados (m²) em terrenos. Área que, de acordo com Leite, São Paulo não tem disponível. “Vamos precisar verticalizar a cidade”, afirmou o secretário, durante evento sobre planejamento urbano realizado hoje (15) na prefeitura.

 

Leite explicou que a construção de prédios para moradia popular é a alternativa mais viável para o problema. Segundo ele, os edifícios aproveitam melhor os terrenos e ainda podem trazer para regiões centrais parte da população que vive em áreas periféricas.

 

O secretário disse, inclusive, que a reocupação do centro por por famílias mais pobres faz parte dos planos da prefeitura. No centro, a população tem acesso facilitado a serviços públicos, mais chances de emprego e reduz seus deslocamentos diários.

 

“Está sendo feito um investimento enorme para expensão do metrô. Temos que aumentar a densidade populacional nas proximidades das estações para que o investimento seja bem aproveitado”, disse. “A reocupação do centro faz parte de uma política de sustentabilidade, de convivência entre as classes sociais, de cultura de paz”, completou.