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Dilma apresenta propostas para qualificação de mão-de-obra

A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, apresentou hoje(...)

Publicado: 01 Setembro, 2010 - 09h04

Escrito por: Site do PT – publicado dia 31 de agosto

A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, apresentou hoje (31)algumas de suas propostas para ampliar a qualificação da mão-de-obra no país e para incentivar a produção de conhecimento e inovação tecnológica. Ela informou que se reuniu com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e debateu essas questões.

 

“Hoje nós passamos a ter o problema da era do crescimento. E um deles é que como o Brasil está chegando quase no pleno emprego nós vamos precisar qualificar bastante a mão-de-obra para dar conta desse processo”, argumentou.

 

Andrade explicou à petista que a CNI tem usado o Sesi e o Senai para conceder aulas do Ensino Médio num turno e formação profissional em outro. “Eles chamam isso de ensino articulado. Normalmente, eles fazem o Ensino Médio do Sesi e fazem o ensino profissionalizante no outro turno no Senai. Nós temos a mesma proposta de integrar os dois. Num período faz Ensino Médio e no outro ensino profissionalizante. Isso pode ser feito pelas escolas publicas e também pelas escolas privadas, através do PróMédio”, disse.

 

O Pró-Médio é o programa que vai funcionar como o Prouni, mas ajudará jovens carentes da ter formação técnica e profissionalizante nas instituições privadas por meio de bolsas de estudo. A candidata se compromete também a criar uma instituição federal de ensino técnico em cada município com 50 mil habitantes ou mais e em todas as cidades pólo.

 

Dilma contou que na conversa com o empresário viu outra oportunidade para incentivar a inovação tecnológica no país. Andrade contou que pode ser criado uma espécie de certificado ISO para as empresas que mais investem em inovação dos processos produtivos. Ela gostou da ideia.

 

“Essa é uma das questões mais estratégicas do país no próximo momento. Tem de haver uma parceria entre governo federal e iniciativa privada para incentivar empresas a inovar. Eles falam em ISO de inovação. Tem ISO para várias práticas, de governança e de meio ambiente, por exemplo. E eles levantam essa questão que achei importante. Ou seja, a empresa seria melhor pontuada se tivesse mais investimentos em inovação”, analisou.

 

Segundo ela, o processo industrial no mundo todo está mudando e as linhas de produção estão sendo combinadas com novos processos produtivos e isso tem que ser buscado através da inovação.

 

A petista reafirmou que manterá a política de reajuste do salário mínimo adotada durante o governo Lula se for eleita e que a atual fórmula é que garantiu os sucessivos aumentos reais do rendimento.

 

Ela descartou também a possibilidade de fazer uma nova reforma previdenciária durante a sua gestão. Segundo Dilma, essa questão precisa de ajustes e não de uma mudança ampla. “Eu não acho que a questão da previdência seja a mais importante para o país no próximo período. O mais importante são as reformas tributária e política”, explicou.

 

E, novamente, a candidata afirmou que não é a favor da criação de um imposto para financiar o sistema de saúde. Contudo, salientou que esse debate sobre o baixo financiamento no setor precisa ser debatido pelo país.