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Polícia é retirada de Santo Antônio, mas, Justiça não ignora mais a prática de

Toda denúncia está sendo apurada pelos procuradores do MPT A equipe de segurança(...)

Publicado: 25 Agosto, 2010 - 00h27

Escrito por: Rondonia Dinâmica – publicado dia 24

Toda denúncia está sendo apurada pelos procuradores do MPT

 

A equipe de segurança formada por soldados da Polícia Militar de Rondônia terá de deixar os canteiros de obra da hidrelétrica Santo Antônio (3.150 MW), conforme decisão do juiz federal do Trabalho, Geraldo Rudio Wandenkolken, que entendeu que não cabe às forças do estado fazer segurança de propriedade privada.

 

A Santo Antônio Energia, consórcio formado por Furnas, Cemig, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Banif, Santander e FI-FGTS, manifestou ser desnecessária a presença policial no canteiro. A presença dos militares atendia a uma liminar concedida para garantir o direito de posse após iniciada, em junho, as manifestações atribuídas a funcionários da obra.

 

A hidrelétrica tem enfrentado questões trabalhistas durante a sua construção. Em novembro de 2009, o Ministério Público do Trabalho fiscalizou a obra e encontrou irregularidades principalmente na ausência de alguns equipamentos de segurança individual.

 

Após a morte do operário João Edcarlos Sá de Jesus o consórcio foi obrigado a interromper a utilização do equipamento utilizado no momento do acidente. A interdição das autobombas com mastro para a distribuição de concreto foi interrompia até que fossem fornecidos laudos técnicos atestando a regularidade das condições de funcionamento.

 

A Santo Antônio Energia conseguiu em agosto a segunda antecipação de cronograma, passando a entregar energia em dezembro de 2011. O início em operação comercial estava inicialmente previsto para dezembro de 2012.

 

A hidrelétrica fica no rio Madeira, a 10 km de Porto Velho (RO), operará em carga máxima três anos após o inicio de operação comercial. O projeto prevê 44 turbinas que produzirão 2.140 MWm.