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Preços ao consumidor de baixa renda têm deflação de 0,56%

SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de julho registrou(...)

Publicado: 09 Agosto, 2010 - 11h18

Escrito por: DCI

SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de julho registrou deflação de 0,56%, a menor taxa desde setembro de 2008, quando o índice registrou queda de 0,57%. O resultado, divulgado na última sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), também representa uma deflação mais profunda que a apurada em junho (0,38%).

 

Com o resultado, o IPC-C1 acumula alta de 4,20% em 2010 e de 4,65% nos 12 meses encerrados em julho. No mês passado, quatro das sete classes de despesa do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: vestuário (de 0,78% para deflação de 1,11%), alimentação (de retração de 1,31% para recuo de 1,54%), saúde e cuidados pessoais (de 0,40% para 0,25%) e despesas diversas (de 1,64% para 1,58%).

 

Em contrapartida, registram acréscimos os grupos educação, leitura e recreação (de retração de 0,05% para 0,35%), habitação (de 0,14% para 0,19%) e transportes (de recuo de 0,01% para 0,01%).

 

O IPC-C1 mede a variação de preços para os consumidores cuja renda familiar vai até 2,5 salários mínimos (o que representa, atualmente, até R$ 1.275).

 

Ainda na sexta-feira passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) que ficou em 0,74% em julho avançando 0,08 ponto percentual na comparação com o de junho (0,66%). A alta foi ainda mais intensa em relação a julho do ano passado, quando o índice foi de 0,48%.

 

Segundo o instituto, o avanço do custo da construção civil se deve aos reajustes nos salários dos trabalhadores do setor. O componente mão de obra variou 1,06%, ante a taxa de 0,83% de junho. Já a parcela dos materiais de construção ficou em 0,49%, abaixo da taxa do mês anterior, de 0,53%.

 

Mato Grosso (6,65%), Paraná (4,89%) e Acre (4,01%) foram os estados com maior alta do custo da construção, enquanto Piauí (0,10%), Minas Gerais (0,12%) e Roraima (0,17%) ficaram com as menores taxas.

 

O Sinapi é calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal. O índice serve como referência para a delimitação de custos de execução de obras públicas no Brasil.