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PCC desmoraliza discurso tucano

A onda de violência que se abate sobre São Paulo (nota abaixo), além de colocar em risco a(...)

Publicado: 04 Agosto, 2010 - 11h38

Escrito por: Blog do Zé Dirceu - publicado dia 3

A onda de violência que se abate sobre São Paulo (nota abaixo), além de colocar em risco a segurança dos paulistas e manter a população amedrontada, constitui a prova mais recente do fracasso da política de segurança do tucanato. Há 16 anos, eles estão no poder no Estado, em sucessivos governos comandados por Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. Os dois últimos novamente candidatos a governador e a presidente da República por uma mesma coligação PSDB-DEM-PPS.

 

Os fatos recentes põem por terra a campanha de Serra e seus temas favoritos: a segurança, a criação de um Ministério da Segurança Pública, o narcotráfico e até a colocação na roda, da Bolívia, país a que o candidato acusou de não adotar medidas contra o tráfico de drogas para o Brasil.

 

Ao não reconhecerem a atuação do crime organizado, o governador tucano Alberto Goldman e sua polícia, além de tentarem fazer um discurso eleitoreiro para ajudar Serra e Alckmin, desinformam a população sobre o que realmente está acontecendo. A questão já assumiu, inclusive, proporções nacionais e foi analisada pelas candidatas a presidência da República pelo PV, senadora Marina Silva (AC) e Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).

 

Estão negociando com o PCC?

 

Marina constatou haver "descontrole" na área de segurança no Estado e Dilma apontou "falhas" no setor, entre as quais, o fato de São Paulo não ter adotado até agora a bem sucedida experiência de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Adotadas no Rio, elas possibilitaram a retomada do controle de morros antes sob o poder do tráfico e também começam a implantadas com resultados positivos em Pernambuco.

 

Em São Paulo, por puro radicalismo e sectarismo de seus governadores tucanos - Goldman agora, e Serra nos últimos 3,5 anos - nenhuma das políticas de segurança do governo federal e nem mesmo a experiência das UPPs foram adotadas. Os tucanos paulistas não quiseram firmar parcerias.

 

A pergunta que não quer calar, então, é: Goldman e sua polícia não admitem que a violência desencadeada é ação do PCC porque estão negociando com ele? Estão repetindo o mesmo que fizeram os governadores tucanos Alckmin (em campanha para a presidência naquele maio de 2006) e demo Cláudio Lembo quando o PCC parou São Paulo na outra campanha presidencial?