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Mais uma matéria falsa da Folha de S.Paulo

O site do jornalista Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada, reproduz e-mail enviado por(...)

Publicado: 09 Setembro, 2009 - 10h03

Escrito por: Site Conversa Afiada – publicado dia 8

O site do jornalista Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada, reproduz e-mail enviado por internauta sobre matéria publicada na Folha de S.Paulo, segundo a qual, obra do PAC estaria “abrigando” trabalho escravo.

 

O site da Conticom reproduz esse e-mail para o esclarecimento de todos, já que o site também divulgou a notícia publicada pela Folha.

 

Segundo relata o e-mail reproduzido pelo Conversa Afiada, a matéria da folha é falsa, porque o jornalista que assina a matéria, Eduardo Scolese, pecou por desinformação e por má fé. Impressionante. Vejam os argumentos:

 

Por desinformação

 

1. Qualquer obra do PAC é de responsabilidade civil e criminal do seu executor.

2. A fiscalização cabe aos órgãos competentes – Ministério do Trabalho, Ministério Público Federal, IBAMA etc., não à Casa Civil, que coordena o PAC, nem à Fazenda, que libera os recursos.

3. Pela matéria, as empresas responsáveis foram autuadas.

 

Por má fé

 

No pé da matéria, diluídas no texto as seguintes informações:

1. A tal obra começou em 2005, tocada pela Construtora Lima e Cerávolo – que praticou o chamado “trabalho escravo”.

2. A Votorantim assumiu a obra em 2007. Rompeu o contrato com as terceirizadoras de mão de obra e já indenizou os 98 trabalhadores que haviam ingressado com a ação. Portanto, o problema já foi solucionado há dois anos (com errata abaixo).

3. O PAC começou em 2007 – quando o problema já estava solucionado. O repórter Scolese poderia estar desinformado quanto à responsabilidade do PAC nas obras. Não estava quanto ao ano em que o problema foi solucionado e o ano em que o PAC começou.

4. As repórteres Andrea Michel e Laura Capriglione, na Folha, mostram que há espaço para matérias jornalísticas dignas do nome.

 

ERRATA

 

Houve um engano na minha leitura sobre a data da solução do problema. Segundo a matéria, a Votorantim só resolveu a questão após o flagrante da semana passada.